Quem sou eu

Minha foto
Mulher feminina autentica, Não tenho a intenção de me esconder somente não vou me poupar de palavras .

domingo, 24 de outubro de 2010

Ausencia

Estive ausente por uns dias longe de tudo e um pouco mais perto de mim, estranho como o ar puro faz bem, o sol é quente e a lua ilumina.

Eu só sentir o efeito desta ausência no caminho de volta, quando meu corpo relaxou e meus olhos só tinham a estrada, neste momento lembrei que ate sentir saudades mais uma saudade triste do tipo que o reencontro não seria de alegrias, foi em uma noite em q estava frio já tinha tomado um chocolate quente e estava lendo meu livro algo ali me lembrou aquela pessoa e eu suspirei, pensei e a saudade triste me veio.

Eu percebi que eu não precisava lamentar a falta do que não se fazia presente, que era só uma parte de mim como se fosse a ausência do que eu tinha tentando buscar no que teria.
Que aquele Sol quente me aquecia bem mais do que os braços de quem não me abraçava e que a Lua iluminava bem mais do que as palavras de quem nada me dizia. Neste momento eu sentir a dor de não sentir a ausência.

A ausência apaga as pequenas paixões e fortalece as grandes
François La Rochefoucauld

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Quando

Quando a Boca não conseque o que o coração sente, é melhor deixar os olhos sentir o que o coração diz.

Fico sem saber o que dizer quando estou falando com você
Me perco nas palavras,
Erro letras
Você é a Fera que me deixa sem ar

Deste lado de mim, vejo seus dois lados
Força e delicadeza que se escondem
“Isto só eu percebi”.

Tento chamar sua atenção,
com meus sussurros
Sua distração me irrita eu grito, você briga e me sufoca
Eu esqueço como é respirar. Se eu não posso te falar

Leia, entenda, veja.
Que eu gosto de você Deixa eu te dizer a maneira de ousar
Venha para o lado de mim, abra os olhos e me de a mão
Eu sou aquela Bela que naquela noite te fez gemer "Gritar"

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Mancha

Em uma floresta nasceu e crescia uma flor muito doce e meiga parecia ser uma papoula tinha muitas fases que mudava com seus momentos. Era como se cada dia ela tivesse de uma cor. Por isto a comparação com papoula à flor que tem em varias cores.

Esta flor tinha suas manchas algo a ver com o pólen, e assim todo mundo olhava para ela diferente, na floresta tinha outras flores, uma mais doces como as margaridas que sempre era amiga; e a orquídea que é muito arisca; a rosa sempre atenciosa, e muitas outras sempre por perto. Tinha a carnívora rs sim ela mesma, a temida planta carnívora aquela que nunca faz nada de bom mais ta ali na hora para jogar no chão.

Flor se incomodava com as manchas não só por ela, mais por que no fundo todos a olhava torto a desmerecia como se ela não fosse tão capaz de dar frutos.
Flor já tinha ido aos mais diversos especialistas todos os jardineiros que estava ao seu alcance levando por escrito tudo sobre aquelas manchinhas.
Flor sempre ouvia estes tais jardineiros dizendo lamentar mais nada podia fazer. Teve ate uma maldita jardineira que ao olhar flor perguntou a ela se as manchinhas doem, flor na sua inocência disse que não afinal não doía mesmo era tão simples e a maldita jardineira falou que se não dói não era preciso tirar.
Flor foi muito triste para casa pois a dor que as manchas causava nela era uma dor que aquele coração frio não entenderia.

Por um tempo flor parou de procurar, pois cada expectativa que não dava em nada a deixava depressiva, e flor não se permitia focar depressiva, e foi tratar de ver as outras coisas afinal a vida era alem de suas manchas.

Um dia quando flor foi em um orquidário marcar hora em um especialista para sua mãe flor, ela se lembrou que já avia estado ali, em um outro momento levada por um gafanhoto e lá na época tinha um passaro que a ajudou em suas manchas. Então flor fez o que tinha que fazer e procurou saber por aquele passaro, falou com o formigão que mandava ali e ele disse à flor que o passaro não estava trabalhando mais ali, porem avia outro um beija flor. Flor preparou tudo que precisava e foi ate a este beija flor, flor olhou para ele e contou de suas manchas ele perguntou qual você quer que tire, e for foi mostrando, uma ali perto da pétala esquerda e outra mais ao lado e outra e a cada mancha que flor mostrava ela ouvia dele palavras que era para ela como canto “Agente tira, Agente tira”.
O beija flor deu a ela um papel marcando dia e hora para tirar. Flor agradeceu saiu dali e soltou o que era um choro de desespero alivio emoção o som daquele choro ficou ecoando por onde ela passava, e outras plantas chamavam por ela e ela não conseguia parar, não queria falar era um momento dela de alivio. “Acabou”.
Acabou os olhares tortos, acabou o julgamento, acabou as rejeições, “Acabou”. Flor só coube repetidamente agradecer a Deusa a mãe mística da natureza a mulher que entenderia seu sofrimento

Flor passou 7 dias bem calminha sem se estressar, deixou de ficar exposta ao que ela sabia que ia doer, magoar.
No dia foi tranqüila enfrentou o caminho que naquele momento se abria para ela.

"Não existem pequenos passos quando o caminho esta aberto,
com gestos medidos e alternando os passos é só seguir em frente".
Insana

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Limpeza.

Fiz uma limpeza em quase tudo, revendo prioridades, visando valores, cuidando de idealizar. Foi um tempo longo que eu gastei nas futuras mudanças que me levaria a resolver tudo. “tudo” é relativo eu sei. Mais eu vi em meio a tantos motivos nas lembranças vagas de minha memória.
Encontrei a paz no que escrevo era difícil sem uma distração, no contorno das letras me vi longe de tudo, desde o medo do silencio ate o temor de ser preterida.

Me dei esta libertação , pois tudo o que tinha ali era motivo para que eu não me sentisse boa o bastante. Era tão imenso o escuro que acabei perdida nas ruínas, já estava tão cansada sem ar sem sabe esperar que vivia em devaneio inventado motivos para ficar “para não seguir e frente”.
Para toda parte que eu olhava estava lá as mesmas respostas, as mesmas desculpas parecia algo como lido em um caderninho de mentira. Algo sempre a ser seguido. Quem escreveu era um Ogro que se retorcia no vazio.

Parei de construir mentira de aceitar desculpas. De alma limpa de mente Sã saio dos delírios no conforto do que tenho para construir, sou forte sobrevivi ate aqui,sou inteligente vou me adaptar, me reorganizar ao que tenho pra mim.
Eu que não suporto o silencio, me farei renovada depois dele será o único inconveniente só desta forma drástica vou sabiamente me reler como equilíbrio para perceber e ser percebida. Da maneira que sempre fui do jeito que nunca fui vista.

“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas,
que já tem a forma do nosso corpo,
e esquecer os nossos caminhos,
que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia: e,
se não ousarmos fazê-la, teremos ficado,
para sempre, à margem de nós mesmos”.
Fernando Pessoa

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Ciumes

De repente a suspeita:
Não sei em qual palavra foi, mais algo misturou meus pensamentos e me levou ao acesso de fúria na qual não sei me controlar.
Se eu ficar calada:
Cria uma lacuna, a suspeita vai sendo alimentada, vai sufocar a alma, vai doer no peito, vai me dar vertigem
Se eu falar:
Não serei educada passiva, vou me defender. Atacar.na ilusão de que ainda será possível, na forma de se prolongar a fantasia irreal.

No ciúme se ignora a verdade, se perde a capacidade de imaginar a verdade. Quem acusa se ver certo implacável se acha ferido (a). Ver como justificável sua atitude, não faz por gosto entre a verdade e a fantasia esta a imaginação “O que foi visto ali em alguma palavra”.

É da natureza de quem ama este tal de ciúmes que tem como o efeito a neurose e não consegui diferenciar os sentimentos e enquanto se permanece nesta defesa se continua amando.

“Desculpa o aue eu não queria magoar você
Foi ciúmes, sim Vou fazer greve de mim..
Perdi a cabeça, Esqueça.
Da próxima vez eu me mando
antes que aconteça.
Que se dane este meu jeito inseguro”
Musica de Rita Lee. Versão de Insana

"Os ciumentos não precisam
de motivo para ter ciúme.
São ciumentos porque são.
O ciúme é um monstro que a si
mesmo se gera e de si mesmo nasce."
William Shakespeare