Do tudo ao nada

Já tive tantas dores e tanta alegrias a dividir e compartilhar...
Muitas vezes eu gritei algumas sussurrei.. Por vezes não sabia o que fazer e outras não sabia como fazer...

Depois de um período acumulada, engasgada... fraca... hoje não sei mais ( Dar ) importância, ( Dar ) atenção.

É tudo tão irrelevante... que não sinto... é como se em mim tivesse um abismo e eu jogo tudo lá, não não jogo na verdade cai direto lá não sei pra onde vai sei que é perigoso, pois um dia este abismo se transforma em vulcão e voltará explodindo contra a mim... e vai me queimar.

Hoje os gritos e os sussurros estão amordaçados calados. Nem no olhar sei expressar os sentimentos, pois sentimentos não sinto mais.

Dor
Frio
Alegria
Calor

Não a nada a se sentir e nada a falar... é o brama sem dor. A alegria sem prazer. O tombo que não dói. O sexo sem gozo...

Um arco-íres em velocidade máxima... que devido a velocidade se torna branco ( Opaco, vazio nada )... perdendo a magia das cores a importância.

Não sai mais tempestades de um copo D água, nem se sai mais resfriado de uma tempestade...
Tudo ao redor acabou...
Amar
Ser ou não ser amada...
Sofrer
Fazer ou não as lagrimas...
Brincar
Ter ou não ter o brinquedo...

Pra que? Com que? Pra quem? Com quem?
Por que?
Por quem?

"É tudo tão igual...
É tudo tão nada..."

Insana